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O mito do leite – Palestra Dr. Lair Ribeiro
Palestra do Dr. Lair Ribeiro sobre os prejuízos do leite à saúde, que corresponde em vários aspectos à visão da medicina chinesa. É importante entender que o leite, ingerido de forma bem moderada, não traz grandes complicações à nossa fisiologia, pela visão da medicina chinesa, exceto em pacientes com determinadas Síndromes. A grande questão é que a nossa dieta ocidental moderna é enormemente fundamentada no leite, o que traz sim, distúrbios na nossa saúde.
Para saber mais, recomendo nosso artigo sobre o leite: https://terapiaschinesas.com.br/index.php/2011/04/29/o-leite-e-a-formacao-de-mucosidade/
Edgar Cantelli Gaspar – edgar@terapiaschinesas.com.br
Twitter: @edgarcantelli -
Como prevenir a dor com a medicina chinesa
Foi ao ar meu primeiro artigo como colaborador do portal Yahoo!. Nele vemos como a medicina chinesa explica as dores em geral e sugestões para combatê-las.
“A dor é, hoje em dia, o principal motivo que leva os pacientes a procurarem tratamento através da acupuntura e da massagem chinesa Tui Na, as duas ferramentas clínicas mais conhecidas no ocidente da medicina chinesa. As causas, os mecanismos e os tratamentos possíveis para os mais variados tipos de dor são estudados desde os primórdios desta medicina. Um ditado ancestral sintetiza todo o conceito da dor: “Onde há fluxo, não há dor. Onde não há fluxo, há dor.” Entendemos então que qualquer tipo de obstrução da nossa circulação, seja de fluídos, de sangue ou de energia, chamada de Qì ( 氣 – pronuncia-se Tchi ), leva a um quadro de dor, mas com características diferentes.”
Clique aqui para ler o artigo completo.
Edgar Cantelli Gaspar – edgar@terapiaschinesas.com.br
Twitter: @edgarcantelli -
País vai regulamentar medicina chinesa – matéria Folha de S. Paulo
Abaixo divulgo a boa matéria publicada pela Folha de S. Paulo no último sábado, dia 10/11/12, sobre o primeiros passos para a regulamentação da profissão de terapeuta de medicina chinesa no Brasil.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deu o primeiro passo para a regulamentação dos tratamentos da medicina tradicional chinesa no país.
O embrião do projeto, o anúncio de que deve ser montada uma proposta de regulação, já foi publicado no “Diário Oficial”. A agência espera que a consulta pública comece ainda em 2012 e tenha duração de 90 dias.
Milenar, a medicina tradicional chinesa envolve uma visão global do paciente e trabalha sobretudo com o conceito de equilibrar o organismo. Para isso, são usadas várias técnicas, como acupuntura, tuiná (um tipo de massagem) , exercícios como o tai chi chuan e também compostos e fitoterápicos.
“Cada praticante pode aplicar um ou mais desses [tratamentos], de acordo com a necessidade percebida na realização da avaliação”, explica o fisioterapeuta Reginaldo de Carvalho Silva Filho, diretor da Ebramec (Escola Brasileira de Medicina Chinesa).
Apesar de milenares, os compostos são alvo de muita polêmica. Partes de animais, inclusive de espécies em extinção, costumam ser mescladas às fórmulas.
A prática -que inclui especialmente ossos, chifres e até pênis dos animais- já foi responsabilizada pelo declínio de várias populações na Ásia, com destaque para as de tigres e rinocerontes.
A Anvisa diz que, no primeiro momento, o objetivo é criar um sistema de regulação diferenciado dos usados para os fitoterápicos e os medicamentos alopáticos.
Por meio de sua assessoria, a agência informou que a composição multifatorial das fórmulas da medicina tradicional chinesa requer parâmetros diferentes de avaliação, que não se limitam à checagem de um princípio ativo.
No começo, os compostos devem ser alvo somente de um monitoramento de possíveis efeitos adversos.
Os médicos e profissionais de saúde seriam orientados a relatar efeitos adversos e outros problemas à Vigilância Sanitária, a exemplo do que já é feito com os medicamentos “comuns”.
IMPORTAÇÃO
A discussão na Anvisa abre caminho para a regularização da entrada das fórmulas no Brasil. Há muitos remédios patenteados e produzidos por grandes farmacêuticas chinesas, mas que ainda não conseguiram seus registros devido à inexistência de regras claras para a terapia de origem oriental por aqui.
De acordo com a Anvisa, nenhuma das fórmulas chinesas do tipo que misturam minerais, animais e plantas tem registro para ser comercializada no Brasil. As que porventura estão à venda entraram ilegalmente no país, diz a agência.
Segundo o médico reumatologista Aderson Moreira da Rocha, especialista na medicina tradicional chinesa, no Brasil os remédios usados nesse tipo de tratamento são sobretudo de origem vegetal.
“Na realidade do Brasil, optamos por usar muito mais a fitoterapia. Até por uma questão de preço, porque são mais baratos”, diz ele.
De acordo com a assessoria da Anvisa, mais detalhes do projeto só serão possíveis após a consulta pública, que servirá para reunir dúvidas e demandas de profissionais, pacientes e da comunidade.
FONTE: GIULIANA MIRANDA – Folha de São Paulo – http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1183359-pais-vai-regulamentar-medicina-chinesa.shtml
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Curso de Princípios da Medicina Chinesa para leigos – dias 1 e 2/09
Curso voltado a interessados em Medicina Chinesa que não visam a formação profissional, mas sim o conhecimento do funcionamento energético humano para desenvolver a percepção da sua própria fisiologia e obter uma melhor manutenção da saúde e a prevenção de doenças.
Teorias de base
- A Medicina Chinesa como arte taoista
- Breve histórico da Medicina Chinesa
- Teoria de Yin & Yang
- 5 Movimentos
- Conceito de Qi – Energia Vital
- Substâncias Vitais
- Ba Gan – Os Oito Princípios do Diagnóstico Chinês
- Zang Fu – Órgãos e Vísceras pela visão da Medicina Chinesa e suas funções básicas
- Jing Luo (Canais e Colaterais)
- Horários dos Canais e suas recomendações básicas
- Introdução aos três fatores de doença
- Fatores patogênicos externos
- Fatores patogênicos internos e “nem um nem outro”
Prática
- Breve introdução ao Qi Gong
- 6 Sons de Lao Tzu
- Breve introdução à Dietologia
Ministrante: Helena Guimarães
Local: Sociedade Taoísta do Brasil
Datas: 1 e 2/09, das 9hs às 16hs.
Contato: 3105-7407 / 9631-3005 – stb-sp@sociedadetaoista.com.br
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Palestra sobre análise da língua na Semana do Tao
No próximo sábado, dia 4/8, às 11hs, damos a palestra “Compreendendo o corpo através dos sinais da língua, sob a visão da Medicina Chinesa”, na 11a Semana do Tao, evento da Sociedade Taoista do Brasil. Para ver a programação completa do evento, clique aqui.
Edgar Cantelli Gaspar – edgar@terapiaschinesas.com.br – Twitter: @edgarcantelli
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Água de côco e a flexibilização das nossas referências
Um dos princípios mais importantes da Medicina Chinesa é o da interdependência e relatividade dos fatores que alteram beneficamente ou patologicamente a nossa fisiologia. Em outras palavras: praticamente qualquer tipo de recomendação ou orientação pode fazer bem ou mal ao indivíduo, dependendo de outros fatores que compõem o seu quadro.
A relevância dessa compreensão, não somente para os terapeutas, mas também para a população em geral, me ocorreu hoje durante um atendimento no qual uma paciente, que vinha num quadro bastante estável, apresentou abruptamente um Padrão de alteração fisiológica de Frio Interior. Essa é uma terminologia da Medicina Chinesa para falar de uma desaceleração das nossas funções orgânicas (que chamamos de nosso aspecto Yang), manifestando sintomas como cansaço, letargia, respiração curta, perda de fezes, sensação de frio no corpo, dentre outros sintomas. Durante a entrevista ficou claro que o Padrão havia se estabelecido após a paciente ingerir uma quantidade acima do normal (dentro da sua rotina) de água de côco. Expliquei para a paciente que a água de côco tem uma natureza muito fria e que, numa época do ano fria, como a que estamos, numa pessoa que, como ela, apresenta uma tendência ao desenvolvimento de Padrão de Frio Interior, especialmente do trato digestório, poderia desencadear esse processo.
Ela então me relatou o seguinte: nós ouvimos falar dos benefícios da água de côco e pensamos que ela sempre nos fará bem. Daí nasceu a motivação para esse artigo pois o entendimento da Medicina Chinesa é muito diferente. Praticamente tudo que existe na natureza pode nos fazer bem, se usado no momento adequado e na quantidade adequada, assim como tudo pode nos fazer mal, se usado no momento inadequado e na quantidade inapropriada. E o entendimento desse momento não é somente relativo a estação do ano, ou a temperatura do dia, mas também, e especialmente, o momento de vida, a situação fisiológica como um todo, que o indivíduo vive naquele momento. Ou seja, mesmo num período frio, para um paciente que apresenta uma Síndrome de Fogo, ou seja, uma grande hiperatividade interna, a água de côco pode ser recomendada.
E essa é uma das grandes maravilhas, mas também uma das grandes dificuldades de entendimento, da medicina chinesa: a da relatividade dos fatores. Isso se aplica à alimentação, mas também aos tipos e quantidades de exercícios físicos e energéticos, aos pontos da acupuntura, à fitoterapia, e todas as outras ferramentas desta Medicina. Até mesmo o sol, que é muito recomendado como uma fonte natural de geração de Yang, em excesso, pode secar os Fluídos da pele, gerando um Padrão de Secura, gerando o envelhecimento precoce do tecido e favorecendo a formação de tumores. Esse efeito fica incrivelmente claro na foto (abaixo) publicada pelo site “The New England Journal of Medicine” que mostra o caso de um senhor que dirigiu um caminhão de entregas por 28 anos, pegando sol no lado esquerdo do seu rosto diariamente e sem proteção.
Por isso torna-se tão importante que, durante um tratamento de Medicina Chinesa, o terapeuta investigue todos os hábitos relevantes de seu paciente, mas também que, sabendo das interdenpendências da nossa saúde, o paciente lembre-se de falar de qualquer hábito ou rotina em qualquer aspecto de sua vida, mesmo que, num primeiro momento possa não ver relação com a sua doença. Aí pode estar a chave do seu tratamento.
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Curso de Qi Gong com a Mestra Eva Wong
O Qi Gong (Tchi Kung) é um dos pilares da medicina chinesa e da tradição taoista como um todo. Todo praticante das artes taoistas, do seu caminho e, especialmente, os profissionais de medicina chinesa (acupunturistas, massoterapeutas e fitoterapeutas) necessitam se aprofundar nas práticas dos exercícios energéticos que possibilitam a manutenção da nossa saúde.
Existem inúmeras escolas e linhagens de Qi Gong. Para escolhermos um caminho precisamos nos identificar tanto com o tipo de exercício proposto, quanto com o professor, mentor ou mestre daquela linhagem. Mas o ideal é que, sempre que possível, nós aprendamos diretamente com um verdadeiro mestre, detentor de uma linhagem tradicional, que possa nos orientar nas sutilezas da prática. Esse tipo de mestre sempre foi muito raro. No mundo moderno eles se tornam ainda mais raros e preciosos.
Por isso divulgo os cursos de Qi Gong que teremos no Brasil com a Mestra Eva Wong. Ela é portadora da décima nona geração do Taoismo Xian Tian Wu Ji Men. Dias 2 e 3 de junho teremos a possibilidade de ter os níveis 1 e 2 da sua formação em Qi Gong. Já nos dias 8, 9 e 10 teremos o nível 3.
Para mais informações: http://qigong.taoismo.com.br/